quarta-feira, 9 de julho de 2008

Vratislava Burga Durga, Sara Pitola?

Todos sabem que sou um radical liberal. Não sou, de todo, um anarquista social, muito menos um democrata amoral. E com muita certeza que não sou nem hei-de ser alguma vez a Isabel Queiroz do Vale. Pois é.

Sou radical não porque pratique desportos dessa categoria (a não ser que Levantamento da Mini já seja uma modalidade oficial), muito menos porque assista a um canal de televisão com esse sobrenome.

Sou radical porque gosto de inovar quando menos se espera. E hoje ninguém estava à espera de que este vosso estabelecimento recebesse a visita inesperada de uma banda desenhada.

“Uma banda desenhada? UAU! Ena pá, que fixe, man. Apanhou-me mesmo desprevenida que até se me saíram duas ou treze pinguinhas e agora vou ter que ir à casa de banho para lavar a bardalota mas como não trouxe uma muda de tanguinha vou ter que passar o dia à fresca, se é que me estou a fazer entender…dica, dica…pisca, pisca.”

Não faço ideia do que estás para aí a falar, nem me vou preocupar em perceber, porque cada vez que falam muito é porque mais de metade não interessa nem ao Menino Jesus (que aproveito aqui para mandar aquele abraço e mais uma vez agradecer a sua magnífica entrevista).

Mas sim. Uma banda desenhada. Uma? Eu disse uma? Deixa ver…Sim. Disse. Mas vou-me desdizer, porque também sou a única pessoa que me pode desdizer. Outro que tente alguma vez sequer fazer isso leva com um naco de 1kg da pá na tromba.

Estou tão emocionado. Sinto-me um Vasco Granja que ganhou um bilhete dourado para a grande fábrica de desenhos animados da Jugoslávia.
E por estar tão emocionado, hoje, como é a primeira vez, vou deixar duas bandas desenhadas e não só uma.
Sou um mãos largas. Agora abusem e serão essas mesmas mãos largas a dar-vos no focinho.

As bandas desenhadas foram criadas por um génio criativo que não tem mãos a medir quanto a sua criatividade...tal como não tem mãos a medir quanto à sua modestia...Exactamente como aqui o Sr. Alfredo não terá mãos a medir caso seja necessário usa-las em certas bochechas, quer faciais, quer facio-traseirais.

Koniec.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Verão e verão que tenho razão. Ão!

É Verão! Mas as condições meteorológicas ainda não têm bem a certeza. O nosso país até nisso é pobre. Até parece que o Estado também anda a falhar nas contas ao S. Pedro.

Assim ficamos com a época balnear estragada. Ou então não. Não sei. Não sou meteorologista nem vidente das estrelas.

Aqui ao Sr. Alfredo também pouco preocupa a época balnear. Não sou de praia. Ainda por cima praia nesta altura que se denomina “Época Balnear”, um nome que só faz lembrar balneários. E acho que a palavra “balneários”, supostamente, não devia trazer memórias agradáveis a ninguém. Mas quem sabe. Se calhar a alguns traz. Mas não quero saber.

O Verão é sempre a mesma rotina. De repente muitos dos estúpidos que conduzem nas nossas estradas vão embora de férias para fora do país para fazer idiotices nas estradas estrangeiras. Em contrapartida vêm condutores estúpidos do estrangeiro para substituir os nossos estúpidos. Deve ser uma estratégia divina para manter o contínuo espaço-tempo balanceado. Embora, em opinião meramente pessoal, acho que mudar uma coisa por algo igual apenas com sotaque diferente, não é das melhores estratégias de balanceamento. Mas já que os temos cá, lá teremos que os aturar.

Mas será que é assim tão difícil dar o sinal de pisca quando se está a sair de uma rotunda? Só se muito do pessoal que anda aí a conduzir tenha perdido os dedos num acidente envolvendo um foguete quando num arraial da terrinha no dia do santo padroeiro. Caso tenham passado por essa situação têm desculpa. Mas aqui fica um conselho: Para a próxima segurem o foguete com a boca, tendo no pensamento que não vão precisar da boca para accionar o pisca quando estiverem a conduzir. O pior que pode acontecer é ficarem com a cara preta, como acontece nos desenhos animados. E dizem que não se aprende nada com os desenhos animados. Bah!

Condutores estúpidos portugueses vão, condutores estúpidos estrangeiros vêm. É o equilíbrio natural. É uma espécie de diálise de estupidez às estradas da Europa.

“Mas ó grandioso e excelso Imperador das Carnes Sr. Alfredo, o Talhante, nem todos os portugueses vão para o estrangeiro e alguns dos que vão até nem vão de carro. Vão de avião.”

Sim. É verdade. Muitos ainda ficam cá. Mas como em qualquer diálise ficam sempre algumas impurezas para trás. E os que vão de avião é pena, porque bem que podiam optar por ir de carro para Punta Cana. Chegavam ao porto e seguiam viagem mar adentro. É realmente pena que alguns não o façam. E é “Sr. Alfredo do Talho”. Podes dar graxa mas nada de alterar o nome aqui do homem.

Tantos carros de matrícula estrangeira fizeram-me pensar num evento que se aproxima do nosso país a largos passos. Um acontecimento que se não for bem planeado vai gerar caos nas nossas estradas. E é mesmo disso que estamos a precisar nas nossas estradas. Mais caos. Como se não chegasse o que falei anteriormente.

“E ó iluminado e divinal Sr. Alfredo do Talho, o Visionário, que evento caótico é esse que vós falais?”

Mas tu paras com essa porra dos cognomes? Ou tenho que me chatear a sério? Raios partam!

Bem. O acontecimento que falo é do futuro das matrículas dos carros portugueses. Acho que foi algo que os nossos antepassados da DGV não conseguiram antecipar, porque na altura também não havia pessoal com muita imaginação ou com uma mente badalhoca como por vezes é a minha.

Ora bem, a primeira matrícula portuguesa foi AA-00-00. Venderam-se uma porrada de carros e quando deu a volta passaram as letras para o final. A primeira nova matrícula foi 00-00-AA. Mais uns anos passaram e mais uma porrada de carros foram vendidos (e dizem eles que andamos em crise…é…para alguns). Há pouco tempo mudou para 00-AA-00. Acho que já estão a ver onde quero chegar com isto.

Pois é.

Daqui a algum tempo as matrículas vão voltar a ser alteradas e desta vez a primeira nova matrícula será (possivelmente) AA-AA-00. Ah pois é, Manuel José (nenhum especificamente…era só para rimar)

A DGV poderá não se aperceber ao início do caos que isto poderá gerar e será tarde demais quando isso acontecer. Se forem esperto ainda resolvem o problema antes de aparecer a matrícula AN-US-00. Porque temos tantas palavrinhas de quatro letras, caros leitores e leitões. Tantas possibilidades. Tantas. Eu escolhi essa porque me pareceu ser a primeira a ir para esses caminhos ( :D ). Acho que ninguém quer andar num carro com essa matrícula. Ou então até quer. BI-CO-45…olha outra! RA-BO-22, é mais uma. E também temos outro pequeno exemplo PI-LA-10.

Isto vai ser caótico. Nem vou pôr aqui das mais brejeiras, porque as há. Ó se há. Mas só de pensar que pelo menos mais 99 carros andaram nas estradas portuguesas a mostrar o AN-US… Valha-me Nossa Senhora de Espelgases!

AD-EU-55