terça-feira, 30 de setembro de 2008

Tristeza Guilherme

Indo directo ao assunto, percebo porque é que se cria tanta celeuma à volta do programa novo da Teresa Guilherme. Um programa que inclua a Teresa Guilherme está logo à partida condenado a ser extremamente asqueroso.

Eu não me lembro de todos os programas que ela apresentou ou que apenas produziu, mas são mesmo muitos. Até já são programas a mais. Os programas da Teresa Guilherme são como aquele “amigo” chato que tentamos evitar, mas há sempre aquele fatídico dia em que o reencontramos num centro comercial e vemo-nos obrigados a forçar desculpas para nunca lhe termos dito nada.

O que quero dizer com esta bela metáfora (porque eu também uso metáforas) é que os programas da Teresa Guilherme só trazem desconforto.

Olha…outra metáfora! Os programas da Teresa Guilherme são com aquela espinha que fica colada ao fundo da língua, daquelas espinhas fininhas de sardinha que ficam agarradas e que nem descem pelo esófago nem se consegue apanhar com o dedo, porque se lá vamos com o dedo tentar tirá-la, dá-nos vómitos e isso é ainda pior porque a espinha era não mais do que da última sardinha e se vomitarmos vamos desperdiçar o almoço todo.

Que bela metáfora!

Este novo programa é hediondo, sórdido, imundo, depravado, vicioso, horrendo, horrível, horroroso, repelente…e gastei a lista de sinónimos do Word para o adjectivo “hediondo”. É tão mau que até me custa a crer que não é do Ediberto Lima e apresentado pelo João Baião e se chama “Big Show SIC”.

Mas não é. Chama-se “Momento da Verdade”. É um nome estúpido, mas a Teresa Guilherme já apresentou um concurso que se chamava “Não Se Esqueça Da Escova De Dentes”, por isso, neste campo conseguiu manter o nível.

Assim que a SIC começou a transmitir o “Momento da Verdade” ou gémeo subdesenvolvido e retardado desse canal, a SIC Radical, começou a transmitir a versão norte-americana. Eu não consigo definir o brilhantismo desta manobra sem ter que recorrer a uma metáfora escatológica… por isso, vou controlar-me. Não quero ser badalhoco. Não quero descer ao nível SIC.

Mas, para mim, o pior de tudo é que o nome do programa é “Momento da Verdade” mas o nome original não é “Karate Kid”! Isto sim é um ultraje! Passa um gajo os anos 80 e 90 a acreditar que “Karate Kid” quer dizer “Momento da Verdade” e vêm estes palhaços a esmagar essa inocência. Aliás, sou da opinião que o programa seria muito mais divertido se na cadeira do “Momento da Verdade” estivesse o Daniel LaRusso na posição “Crane Kick” e quando chegasse aos 250 mil euros desse um valente biqueiro naquele Hipermentonismo
(http://www.clinicamariangela.com.br/Portugues/ProcedimentosCirurgicos/Mentoplastia.htm ) para ver se aquela boca se selava para sempre.

“Mas o Sr. Alfredo…por favor… Tanta raiva para com a pobre Teresinha! Porquê tanto ódio para com a D. Teresa Guilherme? O Sr. Alfredo já alguma vez viu o programa?”

Não. Não vi. Só ouvi falar... um pouco. Mas como sou português tenho no sangue aquele bicho que nos faz falar mal das coisas mesmo antes de as ver ou experimentar. No entanto, como disse no início, é um programa da Teresa Guilherme, o que é por si indicativo que é uma valente merda. E só engole quem quer.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O Sr. Alfredo lê as gordas.

Sim, sim. O Mundo está cheio de novidades. Notícias sobre coisas importantes e de grande interessa para a humanidade. Mas se eu quisesse escrever sobre esses assuntos tinha uma crónica no jornal ‘O Público’.

Talvez um dia apanhe o Vasco Pulido Valente (ou o VPV para os amigos…ou o Arrasador Anal para os colegas de faculdade) e lhe peça para que doe um pouco do seu sangue para eu fazer uma transfusão. Caso ele não aceite a bem lá terá de ser a mal.

Não! Não vou fazer mal ao pobre homem. Ele, coitadinho, nem tem como se defender. Então ia lá eu atacar um homem preso a uma cadeira de rodas.

Ou esse da cadeira de rodas é o Stephen Hawking? Estou a confundir as coisas então. Sei que um deles, e só mesmo um deles, é um homem realmente inteligente.

Bem. Não interessa nada.

Vou escrever umas breves opiniões sobre estes últimos acontecimentos mundiais e depois vou passar para algo que acho mais importante e que me incomoda muito mais e que acho incrível como é que ainda não foi noticiado.

Ora a guerra na Georgia… É chato, sim senhor. Mas a única coisa que eu sei sobre esse país é que o Ray Charles lhe dedicou uma música. Ainda bem que o Ray já não se encontra entre nós. Assim já não vê a desgraça que se abateu num país tão importante para ele.

A onda de assaltos que assola o nosso país é também um assunto preocupante. Primeiro porque é uma onda e se há coisa mais chata que assaltos, são os surfistas. Mal ouvem falar em grandes ondas, vem tudo para cá, com as suas manias que aquilo é desporto.

Outra coisa chata sobre isso é a própria palavra “assola” cuja tradução para inglês não é “asshole”. “Asshole” é uma palavra que não tem nada a ver com o verbo “assolar”. No entanto é uma palavra que se pode associar aos surfistas.

Outra notícia que tem trazido polémica é isto do “Large Haudron Collider” (ou LHC para os amigos…ou Anal Brutalizer Machine para os colegas de faculdade). Praticamente aquilo é uma máquina que vai nos vai dar algumas respostas. Mas pelo que consta andaram por lá 200 cientistas portugueses por isso que ninguém fique admirado se as respostas que o LHC vai dar sejam assim, vá, respostas tortas.

Porque basta um português dizer que faz qualquer coisa no estrangeiro para andar aí de nariz empinado e essa “empinadice” depois reflecte-se no trabalho.

Os outros cientistas não se admirem quando perguntarem ao LHC “Qual é a origem do Big Bang?” receberem uma resposta tipo “Se não sabes, soubesses. Pfff.”

E pior que receber uma resposta torta é saber que o LHC não é mais que um acelerador de partículas. Agora todo o gajo do ‘xuning’ ouve “Ah é um acelerador!” e vão todos querer um para pôr no carro.

Eu acredito que todas as lojas de artigos para “proxenetar a viatura” já devem ter listas enormes de “pre-order” para aceleradores de partículas, logo ao lado dos últimos bonés da moda e neons verdes.

Outra notícia é dos furacões nos EUA, que andam a assolar Nova Orleães, ou em americano, “The asshole hurricanes born in the USA, I was…”. É um horror. Mas não é horror nenhum comparado ao flagelo que avisei que iria referenciar aqui.

Exacto. É de tal forma um tamanho horror que me surpreende como é que ainda não se fizeram notícias e documentários e peças em directo sobre tal assunto. Sem mais rodeios, obviamente que falo das calças de cintura descaída usadas por raparigas que não têm cintura.

Sim. É um choque, um flagelo, um horror. Mas o que será que se passa na cabeça dessas raparigas? Ou das amigas, mães, namorados (amigos, pais, namoradas…eu não me esqueci) que não as avisam de que AQUELA PORRA FICA-LHES MAL!

Primeiro, são Calças de Cintura Descaída e para usa-las correctamente é preciso ter cintura e não uma bóia adiposa que mais parece um elefante marinho a querer fugir de dentro de um saco de serapilheira.

Segundo, se o mínimo de barriga sair do perímetro da cintura das calças então é porque essas calças não são o vosso número. O meu conselho é que experimentem uns números acima ou outra peça de roupa…mas que não seja umas calças de cintura descaída. Experimentem, sei lá…um daqueles sacos que metem na zona subterrânea dos Vidrões e usem-no da cabeça aos pés.

Terceiro, para o ‘bouquet’ de falta de auto-análise ficar completo nada como usar uma camisolinha que fica acima do umbigo ou aberta no ventre, porque assim não temos só o já referido elefante marinho como também temos o seu gémeo siamês mal-formado a querer irromper pelo lado de cima. Faz lembrar o Quato do Total Recall (se não sabem de quem falo façam uma pesquisa de imagens no Google).

Quarto, e este também vai para as meninas a quem as calças lhes fica bem…usem umas cuecas fio-dental ou tanga. Acreditem que tem muito mais ‘glamour’ do que ver-vos o rêgo quando porventura se têm de baixar. E se não é “glamoroso” nas raparigas a quem as calças de cintura descaída lhes fica bem, imaginem a abominação que é nas raparigas a quem lhes fica realmente mal.

Eu, como cidadão preocupado, talhante ‘extraordinaire’ e aficionado de um bom corpo feminino deixo-vos aqui esta sensibilização, para que se preocupem e para que tentem fazer algo para impedir que isto aconteça neste país que se considera moderno e voltado para o futuro.

Aberto todas as semanas (quiçá).