Olhe! É p'Almada!
Mas é claro que não ando distraído nem afastado das minhas funções de talhante. Mas para mim isto é um passatempo e como passatempo que é tem de ser aos poucos porque senão enjoa.
Não é que ninguém me tenha perguntado alguma coisa, mas também pouco me importa.
OK. Posso estar a exagerar. Ele não é lá assim tão talentoso. Mas o blog dele até tem umas larachas engraçadas. Por isso, peço às quatro pessoas que frequentam aqui O Talho, que aproveitem um pouco do vosso tempo e visitem o cantinho dele.
Tanta coisa actual que se tem passado na actualidade. Sim, sim. Uma redundância redundante.
Temos as Europeias á porta e já cansa. Cansa abrir a porta e ver escarrapachadas por toda a parte as trombas dos candidatos. Nem vou comentar quanto às semelhanças que todos têm com uma outra coisa qualquer, porque já é uma piada gasta. Mas, porque raio é que têm de ser todos tão feios.
É verdade que alguns billboards publicitários de marcas de lingerie já provocaram acidentes na estrada, mas acho que é muito mais grave usarem esses billboards para publicitarem caras que parecem ter sofrido um acidente rodoviário.
E a menina russa, portuguesa, russa, portuguesa, russa. Que raio de confusão tão mediática que está a ser.
Desculpem-me a franqueza, mas porque raio é que querem que a criança volte para os pais de acolhimento em Portugal? Porque vai ter uma vida melhor? Não percebo. Se ela vier para Portugal vai servir apenas para se tornar em mais uma adolescente portuguesa, bem ao estilo das novelas juvenis portuguesas.
No entanto, se ela permanecer na Rússia, vai crescer e aprender o quanto a vida custa a ganhar e, sejamos sinceros, quando chegar aos 24 anos ela vai regressar a Portugal na mesma, para arranjar um emprego num desses tantos bares que há no nosso país e que aceitam raparigas russas . Estranho como essas raparigas russas não são tão mediatizadas como esta.
Ficou tudo escandalizado com as palmadas que a mãe deu à menina. Mais uma bela demonstração da hipocrisia tão entranhada na nossa dita cultura.
Aquilo só chocou porque apareceu na televisão e toda a gente levou a mão à boca, abanou a cabeça e disse que aquilo não se faz, enquanto na sua hipocrisia se esqueciam dos seus telhados de vidro.
Foram umas palmaditas no rabo, numa menina mimada que estava a fazer birra. A mãe limitou-se a disciplinar a criança.
Calma. O Sr. Alfredo não é a favor da violência. É a favor da disciplina. Às vezes tomam-se os dois termos por semelhantes, mas não são.
Disciplina é também diferente de recompensas, que é agora hábito comum em algumas formas de educação. Aquilo do: “Olha, se não chorares o papá e a mamã compram-te [inserir aqui alguma coisa que a criança quer]”…não sei se conhecem. Pode ser aqui o vosso talhante a fazer filmes.
Ou então o da chantagem que como: “Se não paras de chorar já não [qualquer coisa de interesse da criança]”.
Agora usa-se e abusa-se do diálogo. É verdade que é preciso conversar com as crianças para lhes fazer entender certas coisas, mas não sejamos cínicos. As crianças não têm a cognição necessária para saberem perceber muitas das coisas que lhes estamos a dizer e a querer que entendam. Ora, uma palmada no rabo, para reforçar uma ideia, sempre ajuda a distinguir o que está certo do que está errado. Nunca ninguém levou uma palmada no rabo por ter feito algo certo…
Minto. Peço desculpa, mas minto. Os desportistas estão sempre a fazer isso uns aos outros. E gostam. Uns até gostam demais.
Aliás, se não fosse para levar palmadas, porque é que Deus Nosso Senhor nos fez com um rabo tão redondinho e carnudo. Só para termos com o que nos sentar? Acho que não. Parece-me que já estava estudada a parte do tau-tau.