quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Um olhar atento...mas meio enevoado...sobre o que se passa com Política Mundial (e algo parecido que temos cá em Portugal)

Já acabou. Livra! Finalmente acabaram as eleições nos Estados Unidos…os da América.
Pode ser da minha memória, que é fraca, mas não me lembro de umas eleições norte-americanas que tivessem causado tanto barulho, que tivessem feito correr tanta tinta, que tivessem gasto tanto byte de máquina fotográfica digital.
Aquilo nunca me pareceu umas eleições mas sim uma edição eleitoral do “American Idol” e digo que de todos os comentadores políticos que já se ouviram, o único comentário que realmente interessava ouvir era o do Simon Cowell. Esse senhor devia dizer das boas ao Obama.

Eu entendo que havia muita esperança depositada nestas eleições e aquela conversa toda da mudança e aquele blah blah blah todo. Mas no fim de contas foram os americanos que puseram o W. Bush no poder…durante DOIS mandatos.
Mas não gosto de discutir política, muito menos a dos Estados Unidos…os da América.

É o Barack Obama que lá está agora, tanto melhor para ele. A única alegria que tenho é que agora, com o Obama na Casa Branca, a probabilidade de se apertar o botão que lança os mísseis nucleares por acidente é bem menor. No entanto a probabilidade de o apertar por sensatez é bem maior.

E aqui ao Sr. Alfredo não convencem com essa história do “Ah e tal, é o primeiro negro, preto, de cor, na Casa Branca e isso vai ser muito bom.” Não vejo porquê.
Por mais negro, preto, de cor que ele seja ele ainda é Americano e aquilo é um povo meio maluco.

“Ah o Sr. Alfredo não pode generalizar!”
Só se eu não quiser. Mas tudo bem. Dou o benefício da dúvida. É verdade que nem todos os alemães são nazis, mas falem da Alemanha a um americano e essa é logo a primeira ideia que lhes vem à boca.
Se falarem a um português sobre alemães, o português lembra-se logo de Bolas de Berlim.

“Ah, mas isso é generalizar outra vez. É dizer que o português só quer é comer e só pensa em encher o bandulho em grandes almoçaradas e que não pode entrar numa pastelaria sem trazer pelo menos dois bolos na mão e um na boca.”
Será que estou errado?

Mas muitos acreditam que estas eleições vão sinalizar uma mudança dos tempos e que daqui para a frente vai haver um notável progresso.
Mas desenganem-se, porque a mudança dos tempos já chegou. Agora não se consegue prever nada. Bem que podemos por uma roupa a lavar, porque espreitamos pela janela e está um Sol maravilhoso, mas assim que acabarmos de estender a roupa para secar, o céu começa a ficar nublado. Ainda assim, esperançados, só porque são umas nuvenzinhas e até está um ventinho que vai ajudar a secar mais depressa, deixamos ficar a roupa no estendal.
Em menos de meia hora a chuva começa a cair e lá temos de ir a correr para tentar salvar aquela que já está menos húmida, mas sem grande sorte.
Apenas conseguimos apanhar roupa molhada e no processo ficarmos também molhados graças à chuva empurrada por aquele ventinho que ainda há pouco nos parecia querer ajudar, sendo traídos pelas nossas esperanças.
Um flagelo. Isto num país que se diz na vanguarda do Mundo e por vezes da Europa.

Não vejo nenhum político a abordar este polémico assunto da mudança dos tempos. Ultimamente só os tenho visto agarrados a um computador portátil pequenino a jogar jogos que parecem ser indicados para crianças.
Não sou contra a aprendizagem, muito menos a do Eng. Sócrates, porque aquele exame de Inglês Técnico pareceu-me muito mauzito e aqueles jogos parecem ser bem didácticos e acessíveis para o nosso Primeiro.
Não podemos dar passos maiores que as nossas pernas e logo no nosso Governo que não é nada disso. Ideias mirabolantes? No nosso Governo? Nah!
Por isso, começar a aprender Inglês com pequenos exercícios do Muzzy no pequeno computador Magalhães, porque o tempo também não é muito, pois o Primeiro Ministro também tem que…como é que se diz?...Governar o País, e depois quem sabe poderá aprender Inglês mais elaborado em exercícios maiores num computador também ele maior.
Isto, claro está, ah ah ah, se não for eleito, ah ah ah, ai Jazuz, que barrigada de riso, não for eleito para um SEGUNDO MANDATO!!! O riso era em tom de ironia. Estou a escrever isto com cara séria.

Eu não deposito a minha esperança no eleitorado português. Confio até mais no Sol resplandecente lá fora do que no…Ora porra! Começou a chover.

Volto mais tarde.

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